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  • O Valor nas Imperfeições da Vida em 2024

    Marcos Marinho – Psicólogo, educador e Editor do ANF

    Em 2023 assistimos a aceleração vertiginosa da tecnologia voltada incansavelmente para a cura, a otimização, a resolução e conquista, mas, há uma verdade fundamental que frequentemente esquecemos: nem toda dor precisa ser curada, nem todo processo precisa ser otimizado, nem todo conflito precisa ser resolvido, e nem todo objetivo precisa ser plenamente atingido.

    As imperfeições não são apenas inevitáveis; elas são partes fundamentais para o tecido da nossa existência, pois, é nas imperfeições que moldamos, aprendemos e crescemos de formas que a perfeição jamais poderia.

    Em cada falha, há uma lição; em cada objetivo não alcançado, há uma oportunidade para recalibrar e redefinir o que realmente importa.

    A vida acontece nas imperfeições, o tempo todo. Elas nos lembram de nossa humanidade, gera humildade, conectam-nos com os outros e nos dão espaço para respirar e sermos autênticos.

    Então, em 2024, desejo pra você, que da próxima vez que se deparar com uma imperfeição, lembre-se: há beleza e sabedoria a serem encontradas no caos aparente e que muitas vezes é dela (e nela) que brotam novos ciclos, novas caminhos e evolução.

    Que não temamos nossas imperfeições ou falhas, mas as consideremos como processos e marcas de uma vida plena que vale a pena ser vivida vigorosamente.

    Isso vale pra nossa vida pessoal e nossa carreira.

    Feliz 2024!


  • Você está disposto a correr quando a distância é desconhecida?

    Você já se perguntou se está pronto para correr em direção ao desconhecido?

    Na vida, frequentemente nos deparamos com caminhos não mapeados, desafiando-nos a avançar mesmo sem saber ao certo a distância a percorrer.

    Essa disposição para um esforço vigoroso, para um sprint rumo ao incerto, é uma qualidade rara, mas profundamente enriquecedora.

    Acredito que essa disposição emerge de duas compreensões fundamentais.

    Primeiro, uma compreensão em si e em seus recursos internos. Isso significa reconhecer a própria capacidade e resiliência, uma confiança básica de que podemos enfrentar o desconhecido, persistir e superar obstáculos.

    Esta corrida transforma-se num caminho de autorrealização, de modo autêntico e plenamente presente no mundo, encarando os desafios que surgem no caminho.

    O segundo aspecto é a compreensão profunda num sentido de missão, propósito ou no objetivo que se persegue.

    Essa compreensão nos fornece um sentido e um horizonte, mesmo quando o caminho à frente é caracterizada pela incerteza e imprevisibilidade.

    Sem compreendermos essas duas coisas, podemos nos perder ou sucumbir ao medo, a dúvida e a dispersão.

    Nas minhas reflexões, entendo que as realizações mais gratificantes nascem quando aceitamos correr mesmo sem conhecer toda a extensão do percurso, quando a chegada não é visível.

    Essa corrida é uma expressão do desejo humano, de encontrar e realizar um significado profundo, seja cuidando de entes queridos, construindo algo valioso ou servindo aos outros e ao mundo.

    Portanto, penso que a corrida com distância desconhecida se torna uma metáfora poderosa para a nossa vida e todo o ciclo de nossa existência.

    Cada passo nessa jornada é uma oportunidade de afirmar nossa própria existência, enfrentar a incerteza inerente da vida e buscar um propósito que transcende o individual, conectando-nos a algo maior que nós mesmos.

    Há uma sabedoria, dada pela experiência, em identificar aquelas raras oportunidades na vida que despertam em nós o impulso de avançar, mesmo diante da incerteza da distância a ser percorrida e suas imprevisibilidades.

    Ao compreendermos que a vida também se apresenta por meio de desafios e demandas constantes, não apenas vivemos uma vida mais autêntica e significativa, mas também nos conectamos profundamente com o mundo e as pessoas ao nosso redor.

    Pense nisso quando estiver fazendo sua corrida ou caminhada matinal…

  • O Futuro chegou: Os impactos profundos da tecnologia para 2024.

    Marcos Marinho.

    Escrito Originalmente Para o Site “As Novas Formas”

    À medida que nos aproximamos do apagar das luzes em 2023, somos convidados a uma pausa reflexiva, a um momento de introspecção e de olhar para o caminho até aqui percorrido antes de iniciarmos aquele processo conhecido de estabelecer metas e promessas para o novo ano.

    Este ano se destacou como um marco na história, especialmente no que tange ao desenvolvimento, democratização e integração da Inteligência Artificial (IA) em nosso cotidiano.

    Vivenciamos avanços significativos, aonde a IA não apenas começou a moldar novas tecnologias, mas também redefinir nossas interações sociais, profissionais e até pessoais.

    Em 2023, a IA emergiu como uma força transformadora e disruptiva, muito semelhante com o momento de surgimento da web 1.0.

    Trouxe à superfície uma série de questionamentos éticos, implicações sociais e jurídicas e novas possibilidades que transcendem os limites da nossa imaginação e do conhecido até aqui.

    Com um olhar reflexivo sobre o futuro, suas ameaças e oportunidades, trago uma lista recentemente publicada pela Forbes. Esta análise destaca as megatendências que devem moldar nosso futuro, com um foco especial no impacto crescente da IA.

    Exploremos esses temas que estão no radar global:

    1. Conectividade Total e IA: A promessa do 6G e da IA vai além da tecnologia, criando um ecossistema unificado de vidas e experiências interconectadas. Em 2023, vimos a IA se tornar a espinha dorsal dessa conectividade.
    2. Inteligência Artificial Revolucionária: O ano consolidou a IA como uma presença indispensável, prometendo transformar o mundo de maneiras ainda inimagináveis.
    3. Humanidade e Robótica na Indústria 5.0: A sinergia entre humanos e máquinas, potencializada pela IA, está remodelando o trabalho e o tecido social, refletindo uma nova era de produção global.
    4. Transição Energética: A IA é fundamental na transformação do setor energético, visando modelos mais sustentáveis e eficientes.
    5. Inovação até o Zero: Alimentada pela IA, a inovação busca a perfeição em todas as frentes. Um mundo onde zero crimes, doenças e fome não são apenas metas, mas realidades tangíveis, ainda que audaciosas, e estarão como possibilidade ao nosso alcance graças aos avanços da IA e as inovações daí derivadas.
    6. Futuro da Mobilidade: A IA está redefinindo a mobilidade, tornando viagens mais rápidas e eficientes.
    7. Sociedade Futura e Urbanização: Com o envelhecimento da população global, a IA oferece soluções personalizadas para atender às necessidades de uma sociedade diversificada. A urbanização traz desafios que a IA estará equipada para resolver.
    8. Potências Econômicas do Futuro: As economias emergentes, impulsionadas pela IA, estão redefinindo o cenário econômico global. Até 2040, essas economias, apoiadas por inovações em IA, representarão uma parcela significativa da produção global.

    Estas megatendências, especialmente a evolução contínua da IA, esboçam um futuro emocionante, tanto quanto desafiador.

    Que identifiquemos as oportunidades, reduzir as ameaças e, juntos, construir um mundo mais conectado, inovador e sustentável.

    Não se trata de cairmos numa euforia utópica, muito menos numa histeria apocalíptica e conspirativa na abordagem desse momento histórico centrado na inteligência artificial.

    Trata-se de refletir sobre como nos organizamos criticamente para lidar com ferramentas excepcionais a partir da AI e que, estão promovendo profundas transformações na vida humana.

    De certo modo, esse debate pautará um pouco da nossa conversa neste espaço, estamos preparando um bom material já para o início de 2024.


  • Serendipidade na Vida Profissional e Pessoal

    Carreira e Desenvolvimento Pessoal

    Conteúdo Publicado No Site As Novas Formas.

    Hoje, adentramos a reflexão sobre um aspecto muitas vezes subestimado quando discutimos trajetórias profissionais: a influência da serendipidade. Visamos desvendar a presença silenciosa, porém profunda, desse fenômeno em nossas vidas e carreiras.

    Vale ressaltar que o conceito de serendipidade se manifesta na ocorrência ou descoberta de algo valioso, útil ou agradável de maneira não intencional e frequentemente inesperada.

    Em linhas gerais, é a habilidade de realizar descobertas fortuitas ou encontrar soluções para problemas acidentalmente, enquanto se busca algo completamente diferente.

    A Natureza Transformadora da Serendipidade

    A serendipidade, muitas vezes interpretada como um acaso feliz, pode revelar-se como uma força transformadora em nossa trajetória.

    Mas como eventos aparentemente insignificantes podem desencadear mudanças significativas em nosso caminho, desafiando nossos planejamentos?

    Refletindo sobre a Dualidade de Sorte e Esforço.

    Para responder a essa questão, exploremos a relação entre sorte e esforço. Com frequência, atribuímos o sucesso exclusivamente ao esforço pessoal, ignorando a presença sutil da sorte ou de eventos aleatórios.

    No entanto, ao observarmos nossa própria experiência, percebemos que, embora o esforço seja vital, o acaso, a sorte e a aleatoriedade muitas vezes surgem nos momentos mais cruciais. Como lidar com essa dualidade?

    Seria Possível Cultivar a Serendipidade?

    Muitos especialistas em carreira e profissionais sêniores consideram que podemos desenvolver a capacidade de aumentar nossa própria sorte, reconhecendo-a.

    Uma abordagem mais construtiva diante da realidade, uma mentalidade positiva e receptiva, poderiam nos permitir reconhecer algo inesperado como uma oportunidade que, de outra forma, passaria despercebida.

    Outra questão é se seria possível incorporar esse aspecto em nossas trajetórias profissionais.

    A Perspectiva como Chave

    Nossas atitudes, frequentemente enraizadas em hábitos cristalizados, nos cegam para as oportunidades que se apresentam diante de nós. Nesse sentido, ajustar nossa perspectiva para enxergar a “sorte” não como um evento aleatório, mas como uma construção consciente na qual nosso olhar busca oportunidades ou possibilidades.

    Para isso, além de um exercício de refinamento no olhar, reconhecer que certos eventos podem trazer possíveis oportunidades, o uso de ferramentas como registros pessoais, diários e o hábito de refletir conscientemente sobre a natureza dos eventos pode ser de grande valia.

    Flexibilidade e Abertura

    Como complemento a uma abordagem mais construtiva para observar os eventos que nos cercam, a flexibilidade e a abertura a novas experiências emergem como essenciais para atrair a serendipidade.

    A pergunta que devemos nos fazer é: como podemos incorporar uma abordagem mais flexível em nossas vidas, permitindo que estejamos com olhos livres para reconhecer o inesperado e nos conduzir a descobertas surpreendentes?

    A Importância da Sorte na Jornada Profissional

    Sempre que ouvimos relatos de pessoas mais velhas ou nas biografias de pessoas que realizaram grandes feitos, identificamos o papel da “sorte” ou do acaso como tão fundamental quanto esforço, habilidade e inteligência.

    Podemos pensar numa abordagem em que vemos os obstáculos como desvios benéficos, logo como uma habilidade valiosa. Esse processo poderia envolver um exercício para perceber os contratempos como oportunidades disfarçadas, transformando desafios em catalisadores de crescimento.

    Sorte, Esforço e Escolhas Pessoais

    Mais do que tentar esgotar o assunto, acredito que esta reflexão pode iniciar um exercício de tentar articular sorte, esforço e escolhas.

    O cultivo da serendipidade pode ser aprendido por meio de uma mentalidade positiva, construtiva e aberta, sem esquecer o papel igualmente importante do esforço, da responsabilidade e das decisões conscientes em nossa jornada.

    Que aprendamos a equilibrar esses elementos, construindo novos saberes que possam identificar, tratar e transcender a sorte ocasional ou a aleatoriedade.

    Gratidão

    Se você chegou até aqui, fica o meu agradecimento e um pedido para compartilhar este conteúdo.

    Que nossas jornadas sejam permeadas pelo acolhimento da serendipidade, com curiosidade e abertura. Afinal, quanto mais o tempo passa, mais percebemos que a vida não é uma linha reta ou uma trama entediante e previsível!


    DICAS E RECOMENDAÇÕES PARA VOCÊ APROFUNDAR-SE NO TEMA DE MODO LEVE E DIVERTIDO.

    Um Pouco de Música Inspirado no Tema.


    Filme: “Forrest Gump” (1994)

    Direção: Robert Zemeckis

    Tema: Este clássico do cinema aborda a vida de Forrest Gump, um homem com QI abaixo da média que, por meio de uma série de eventos aparentemente aleatórios, acaba vivendo uma vida extraordinária. O filme explora temas de sorte, serendipidade e como os eventos inesperados podem moldar significativamente nossas vidas. A narrativa emocionante e envolvente oferece uma perspectiva única sobre o papel do acaso em nossa jornada.


    DICA DE SÉRIE

    Série: “The Marvelous Mrs. Maisel”

    Criador: Amy Sherman-Palladino

    Tema:

    Esta série de comédia/drama acompanha a vida de Miriam “Midge” Maisel, uma dona de casa na década de 1950 em Nova York, que, após uma reviravolta inesperada, descobre seu talento para a comédia stand-up.

    A história destaca como eventos imprevistos podem levar a oportunidades inesperadas, explorando temas de sorte e serendipidade. Além disso, a série oferece um retrato envolvente da evolução de Midge como uma mulher independente e engraçada.


    DICA DE PODCAST

    Podcast: “Mamilos”

    Tema: “Mamilos” é um podcast brasileiro que explora temas diversos com profundidade e sensibilidade. Os episódios abordam assuntos relevantes da sociedade, cultura e atualidades, oferecendo uma análise crítica e reflexiva. Embora nem todos os episódios tratem diretamente de sorte e serendipidade, a abordagem cuidadosa e informativa do podcast proporciona uma experiência valiosa de aprendizado e reflexão sobre diversos temas.

    Episódio Recomendado: “Mamilos 186 – Sobre Serendipidade”

    Neste episódio, as apresentadoras Cris Bartis e Ju Wallauer exploram o fascinante conceito de serendipidade. Elas discutem exemplos surpreendentes de descobertas e eventos inesperados que moldaram a história e as vidas das pessoas. O episódio oferece insights sobre como abraçar o inesperado pode enriquecer nossas jornadas pessoais e profissionais. A conversa é envolvente, informativa e inspiradora, proporcionando uma reflexão aprofundada sobre o papel da sorte em nossas vidas.


  • Negando a Pressão Etarista: A Revolução das ‘Florações Tardias’.

    A jornada da vida, com suas florescências únicas, não deve ser confinada por uma cronologia convencional que dita marcos específicos em idades pré-determinadas. 

    Alguns estudos acadêmicos vêm nos chamando a repensar essas expectativas, destacando a crescente discrepância entre a percepção convencional da idade ideal para atingir certos marcos de realização e a diversidade de trajetórias de vida que a realidade moderna nos oferece. 

    Um desses estudo, conduzido na Universidade de Stanford em 2018, envolvendo participantes com idades entre 25 e 94 anos, destacou entre seus resultados, a desconexão entre as expectativas convencionais e as realidades da vida moderna. 

    As pressões para casar-se, comprar uma casa e iniciar uma família em torno dos 26 a 28 anos não mais se alinham com as complexidades econômicas e aspirações variadas das pessoas. O custo envolvido para os estudos universitários e a inflação são apenas alguns dos fatores que contribuem para desviar muitos jovens desses marcos tradicionais. 

    A ênfase na cronologia convencional frequentemente resulta em sentimentos de inadequação e ansiedade, por não compreender a complexidade da vida, onde o sucesso não pode ser medido por uma lista de realizações em momentos específicos. A mentalidade de etarismo, que fixa metas em determinadas fases da vida, pode obscurecer as jornadas únicas de crescimento e realização. 

    Portanto, a noção de “florações tardias”, título do artigo desta semana, surge como um modo de lidar diferente, e pode ser uma saída para o enfrentamento dessa pressão etarista. Ela se baseia na ideia de que o desenvolvimento pessoal pode acontecer em diferentes fases da vida para pessoas distintas.

    Compreende que na modernidade, repleta de inovações médicas, tecnológicas e sociais, oferece oportunidades para explorar novos caminhos além das limitações temporais tradicionais. Logo, a diversidade na jornada da vida não é uma exceção, mas uma regra. 

    Desse ponto de vista, libertar-se da ideia de uma única linha do tempo “certa” para todos, numa concepção “standard” empobrecedora enquanto negação de possibilidades e projetos de vida mais singulares e autorais, passa a ser uma necessidade.

    Posto de outra forma, a vida pode ser vista como uma tapeçaria de oportunidades, desafios e transformações únicas. Ao invés de nos compararmos constantemente e nos moldarmos às expectativas convencionais, devemos considerar nossas próprias jornadas com compaixão e mente aberta. 

    Laura Carstensen, diretora do Stanford Center on Longevity, observa que as gerações mais jovens estão adiando marcos tradicionais. No entanto, não é preciso resumir esse processo ao início da idade adulta, mas aceitar que podemos espraiar esses marcos ao longo da vida, evitando longos períodos de estagnação no final. “As pessoas estão fazendo exatamente o que deveriam”, diz ela. 

    Assim, em vez de lutar contra padrões predefinidos, podemos criar nossas jornadas únicas e por nestas, nossa assinatura pessoal.

    A vida é possibilidade e abertura para experiências, aprendizados e crescimento, não devendo ser aprisionada por expectativas rígidas e anacrônicas. 

    Compreender que podemos conceber nossas próprias linhas do tempo e encontrar significado em cada fase, celebrando conquistas, independentemente do momento em que ocorrem, permite criar as condições para podermos, em vários momentos de nossa existência, negar a pressão da cronologia convencional e florescer em nossos próprios termos. 


    DICA DE FILME:

    Filme: “A Fonte da Juventude” (The Age of Adaline) 

    “A Fonte da Juventude” é um filme que aborda de maneira única o tema do envelhecimento. Estrelado por Blake Lively, o filme narra a história de Adaline Bowman, uma mulher que, após um acidente misterioso, para de envelhecer. A narrativa explora as consequências emocionais e sociais desse fenômeno, levantando questões sobre o valor do tempo, as relações intergeracionais e a percepção da juventude. É uma obra cinematográfica envolvente que provoca reflexões sobre o etarismo e os conceitos tradicionais associados ao envelhecimento. 


    PLAYLIST – Florações Tardias by Sr. Marinho


    DICA DE SÉRIE

    Série: “Grace and Frankie” 

    Gênero: Comédia, Drama 

    Sinopse: A série acompanha a vida de duas mulheres, Grace (interpretada por Jane Fonda) e Frankie (interpretada por Lily Tomlin), cujas vidas são viradas de cabeça para baixo quando seus maridos revelam que são gays e planejam se casar um com o outro. Embora inicialmente opostas, as duas mulheres se apoiam mutuamente enquanto embarcam em uma jornada de autodescoberta e aceitação. A série aborda temas como amizade, amor, e, claro, os desafios e as alegrias que vêm com o envelhecimento. 

    “Grace and Frankie” é elogiada pela sua abordagem sensível e bem-humorada em relação ao envelhecimento, explorando a vida pós-aposentadoria, relacionamentos familiares e a força da amizade. Além disso, as performances incríveis de Jane Fonda e Lily Tomlin contribuem para tornar a série uma experiência divertida e emocionalmente rica. 


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    Juntos, podemos inspirar cada vez mais pessoas em seus processos de desenvolvimento pessoal e transformaçãol! 🚀🌸

  • Valores, Paixão e Propósito: A Essência de uma Carreira com Significado

    No dinâmico mundo do trabalho, muitos de nós já nos deparamos com conselhos que, inicialmente, podem soar como clichês: “Defina seus valores”, “Siga sua paixão”, “Descubra seu propósito”.

    Mas, o que realmente está por trás dessas orientações é a essencial busca por um significado mais profundo naquilo que fazemos profissionalmente. Valores são fundamentais na carreira, atuando como pilares que guiam nossas escolhas e ações.

    Mais que meras abstrações, eles devem ser elementos tangíveis e práticos, que de fato moldam nosso dia a dia profissional. Quando nossa carreira está alinhada com esses valores, a satisfação alcançada é inegavelmente mais autêntica e completa.

    A paixão no trabalho é mais que entusiasmo; é o motor que impulsiona o mergulho dedicado nas atividades que amamos, incentivando nossa imaginação e dando vida à nossa criatividade e persistência. É o combustível que mantém a chama da inovação e do comprometimento acesas.

    Já o propósito na carreira vai além de metas a curto prazo; ele dá sentido à nossa missão de vida, unindo nossos valores e paixões e oferecendo uma direção mais profunda e pessoal. Com um propósito definido, as adversidades no caminho se tornam desafios manejáveis, pois ele serve como uma bússola que orienta nossa jornada.

    No entanto, alcançar a harmonia entre valores, paixão e propósito nem sempre é uma tarefa simples. Pode haver momentos de desalinhamento, crises que causam desconforto, ansiedade e inquietude. Essas situações devem ser vistas como oportunidades de crescimento e autoconhecimento, possibilitando uma reconfiguração e atualização desses aspectos fundamentais em nossa vida.

    Estes conceitos não devem ser reduzidos a modismos corporativos sem substância. Eles carregam um poder transformador quando sinceramente integrados em nossa vida profissional.

    A jornada para alinhá-los é um processo contínuo e profundamente pessoal, mas é também o que confere verdadeiro valor à nossa carreira.

    Encarar essa busca não como uma fórmula pronta para o sucesso, mas como uma chance para um mergulho introspectivo e uma viagem de autodescoberta, nos permite viver uma jornada profissional autêntica e singular.

    Este texto é um convite a refletir e desvendar o significado de valores, paixão e propósito e como eles podem autenticamente influenciar e modelar uma carreira significativa e as decisões que a sustentam.

    A verdadeira realização profissional reside não nas soluções prontas, mas no caminho que escolhemos trilhar em busca de algo que nos completa e dá sentido à nossa existência.

    Nesse percurso, muitas vezes não linear e repleto de desafios, construímos um caminho de aprendizado, crescimento, autenticidade e coerência.

  • Desequilíbrio Esforço-Recompensa no Trabalho: Dicas para Encontrar Equilíbrio

    No mundo corporativo moderno, muitos profissionais enfrentam o que é identificado como desequilíbrio esforço-recompensa, um cenário preocupante que pode levar ao burnout e depressão.

    Se você sente que seu esforço no trabalho não está sendo devidamente recompensado, este guia trará dicas valiosas para reverter essa situação e melhorar seu bem-estar profissional.

    1. Autoavaliação Profissional: Antes de tudo, é essencial fazer uma verificação da realidade. Se questione: estou realmente sendo subestimado no trabalho? Às vezes, a sensação de desvalorização pode ser mais uma autopercepção do que uma realidade concreta no ambiente de trabalho.

    2. Benchmarking Salarial: Se estiver associado a um sindicato, este pode ser um recurso valioso para comparar salários e benefícios. A consulta com um coach de carreira também pode oferecer insights sobre desequilíbrios salariais em sua área.

    3. Valores Intangíveis no Trabalho: Além do salário, existem outros aspectos a considerar: oportunidades de aprendizado, networking, flexibilidade de horário e reconhecimento profissional. Estas recompensas intangíveis podem ser tão valiosas quanto a remuneração.

    4. Comunicação no Ambiente de Trabalho: Um diálogo aberto e construtivo com superiores pode fazer a diferença. Seja claro sobre suas expectativas, metas e o valor que você adiciona à empresa.

    5. Estabeleça Limites Profissionais: Em uma era digital, o excesso de comprometimento é comum. No entanto, é crucial definir limites para evitar a exaustão emocional e manter a saúde mental no trabalho.

    6. Analise Oportunidades de Carreira: Se, mesmo após todas as tentativas, a situação não melhorar, avalie outras oportunidades de emprego. Seu bem-estar e reconhecimento profissional são fundamentais.

    O equilíbrio entre esforço e recompensa no trabalho é vital para a satisfação e saúde mental do profissional. Mantenha-se atento aos sinais, invista em autoconhecimento e lembre-se de sempre se valorizar.

    *Texto escrito originalmente para o site As Novas Formas.


  • 9 Sinais de que Pode Ser Hora de Considerar Uma Mudança de Carreira.

    Transição de Carreira

    Em algum ponto de nossas carreiras, muitos de nós somos confrontados com a perspectiva de mudança.

    As razões para tal podem ser variadas e complexas; por isso, a reflexão cuidadosa e ponderada sobre nossa trajetória profissional torna-se imperativa.

    Desalinhamento de Valores. Um claro desconforto ou conflito entre seus valores pessoais e as práticas ou cultura da empresa/instituição onde você trabalha pode ser mais do que apenas uma fonte de frustração diária; pode, de fato, erodir sua motivação e comprometimento a longo prazo.

    Estagnação Profissional. A sensação de estar preso em um ciclo, sem crescimento visível ou desenvolvimento, pode ser incrivelmente desmotivante. O desenvolvimento profissional contínuo é vital para manter a paixão e o envolvimento na carreira.

    Desequilíbrio entre Vida Profissional e Pessoal. Quando a balança entre trabalho e vida pessoal pende excessivamente para o lado profissional, pode haver repercussões significativas em sua saúde e relacionamentos, o que merece uma reflexão profunda.

    Descontentamento Crônico. Se você se encontra consistentemente infeliz ou insatisfeito no trabalho, essa emoção prolongada pode ser um sinal claro de que algo fundamental está errado e necessita de sua atenção e ação.

    Desconexão com a Função. Sentir que suas habilidades e interesses não estão sendo explorados ou valorizados pode levar a uma desconexão e eventual apatia, possivelmente indicando que outros campos podem oferecer um maior engajamento.

    Comprometimento da Saúde. Se sua posição atual está causando estresse crônico ou outros problemas de saúde, esse é um sinal crítico de que uma mudança é não apenas benéfica, mas essencial para sua saúde a longo prazo.

    Você Procura Ativamente Maneiras de Evitar Seu Emprego. A vontade constante de escapar das responsabilidades profissionais, seja por meio de atrasos, folgas ou qualquer outra forma, reflete uma insatisfação que merece ser explorada e entendida.

    Você Alcançou o que se Propôs a Alcançar. A realização de metas é motivo para celebração, mas também para reavaliação. Pergunte-se: “Quais são meus próximos passos?”, e se a resposta não estiver clara, talvez seja a hora de explorar novos desafios.

    Não Está Mais Incentivando Seu Crescimento. Se você se encontra em um lugar onde as oportunidades de crescimento e aprendizado são limitadas ou inexistentes, isso pode ser uma indicação de que é necessário buscar novos ambientes para continuar a sua evolução.

    Transições de carreira são pontos de virada significativos e, frequentemente, exigem um aprofundamento em nossa autocompreensão e uma exploração consciente de novas possibilidades.

    Este processo, embora muitas vezes recompensador, também pode ser complexo e desafiador.

    Buscar suporte de um psicólogo, coach de carreira, mentor ou conselheiro pode estabelecer um alicerce valioso, oferecendo insights, estratégias e direcionamentos enquanto você navega por este ciclo de transição e enfrenta incertezas.

    Ajudar a identificar seus pontos fortes, explorar diferentes cenários e desenvolver um plano de ação pode ser inestimável na travessia para um novo capítulo profissional, alinhando suas paixões, habilidades e valores com o trabalho ou mesmo uma nova carreira.

    O futuro precisa voltar a se tornar aberto a inúmeras possibilidades; cada passo tomado com propósito, intenção e apoio fortalecerá sua jornada em direção a um caminho profissional autêntico, significativo e satisfatório.


  • Essa Tal Felicidade.

    Texto

    Texto originalmente escrito para o site As Novas Formas.

    Dias atrás, deparei-me com a frase: “Felicidade não é patrimônio líquido”, e, no momento seguinte, lá estava eu, imerso em um labirinto de reflexões.

    Num primeiro momento, refleti sobre a ideia de que a felicidade não é algo que se possa medir com bens materiais ou status social. Não é o que você tem, mas como você se sente, o que te coloca em condição de ter alguma margem de controle sobre sua própria satisfação.

    “Então, eu controlo a minha felicidade?” – você e eu podemos nos perguntar.

    Eventos externos acontecem, mas decidimos como reagir a eles. Podemos escolher enxergar o lado bom e construtivo, mesmo quando tudo parece dar errado. Trata-se de manter a esperança e o otimismo, mesmo quando a vida nos dá limões.

    Acredito que repensar as prioridades também faz parte do jogo. A busca incessante por bens e reconhecimento social pode nos desviar do que realmente traz felicidade: relações significativas, paixões genuínas e um propósito na vida.

    A escolha pela felicidade torna-se, assim, um princípio, uma referência que nos guia.

    E nossa capacidade de superar os obstáculos da jornada? Escolher ser feliz pode ser um caminho cheio de curvas e buracos. A vida traz desafios, mas encarar as dificuldades com uma visão positiva e construtiva pode ser um escudo robusto, um aprendizado que fortalece.

    A gratidão encaixa-se perfeitamente nessa reflexão sobre escolher a felicidade. Porque, de certa forma, envolve desenvolver a capacidade de focar nas coisas boas, nas realizações e nas pequenas conquistas, ampliando a sensação de contentamento e apreciação pela vida, independentemente das circunstâncias.

    Equilíbrio, outra palavra-chave! A busca incessante e desmedida pode levar ao estresse e à insatisfação, por ser movida pela falta, não necessariamente pelo desejo.

    Aqui entra o equilíbrio entre aspirações e bem-estar emocional. Buscar harmonia torna-se fundamental para sair do turbulento jogo dos apegos, dos olhares invejosos, comparativos e performáticos que pautam o comportamento de muitos de nós.

    Mas, claro, dizer que a felicidade é uma escolha não anula as batalhas internas e externas de cada um, os momentos em que somos atingidos por um ciclo de eventos negativos e inesperados produzidos pelo mundo ao nosso redor.

    Há muitos que enfrentam tempestades econômicas, emocionais, psicológicas e sociais, tornando o caminho para a felicidade aparentemente mais complicado.

    Nesses momentos, podemos momentaneamente perder a capacidade de encontrar uma saída baseada na esperança, tombando numa sensação de que a vida está ficando sem saída. E, nesses momentos, buscar ajuda pode ser crucial, principalmente de pessoas que tenham uma abordagem construtiva.

    Mas, em condições normais, a felicidade pode ser uma construção singular. Cada um pode desenvolver seu jeito de encontrar a plenitude emocional, construindo sua história de realização e contentamento à sua maneira.

    Ao final, o que fica é uma consciência mais aguçada sobre o que é felicidade. A escolha consciente pela alegria torna-nos mais presentes em nossa existência, permitindo construir nosso próprio tesouro imaterial de contentamento e paz interior.

    A jornada para desvendar a felicidade que nos habita revela sua essência enigmática e multifacetada. Tentar encaixotar a felicidade em uma definição única e universal é tão desafiador quanto tentar capturar o vento com as mãos.

    Cada pessoa, em sua singularidade, concebe e experimenta a felicidade de forma distinta, pintando-a com tonalidades próprias, derivadas de seus anseios, valores e vivências.

    A felicidade se torna um mosaico de significados, um reflexo da diversidade de sentidos e propósitos que tecemos em nossas jornadas e a partir de nossas diversas experiências de vida.

    E talvez, na busca por defini-la, de modo próprio e autoral, morem as pistas que nos conduzem ao seu encontro, fazendo-nos perceber que, mais do que um estado ou um destino, a felicidade é um caminho, um tecer que orienta nossos passos em direção ao autoconhecimento e à descoberta dos sentidos em nossas vidas.


    BÔNUS – PLAYLIST INSPIRADA NO TEMA DO ARTIGO.

    Para quem quiser acessar o conteúdo completo, pode ir diretamente ao site “As Novas Formas“, lá você encontra dicas, recomendações e um material especial sobre os temas que publico toda semana. Tem a opção de assinante (gratuito) da newsletter para receber em primeira mão no seu e-mail.

  • Como a autorregulação emocional pode melhorar sua vida.

    Texto de 17.09.2023 by Marcos Marinho

    Hoje, gostaria de compartilhar com vocês uma reflexão sobre a importância da autorregulação emocional em nossas vidas. Aqui utilizamos o conceito de autorregulação emocional como a capacidade de compreender, aceitar e gerenciar nossas emoções.  É uma habilidade complexa que requer prática e dedicação, mas que pode nos trazer inúmeros benefícios. 

    A autorregulação emocional é importante por diversos motivos, mas aqui falaremos de ao menos três benefícios.  

    Em primeiro lugar, ela nos ajuda a lidar com situações de estresse e conflito de forma mais assertiva e construtiva.  Quando somos capazes de regular nossas emoções, evitamos tomar decisões precipitadas ou dizer coisas que nos arrependemos depois. 

    Em segundo lugar, a autorregulação emocional nos ajuda a construir relacionamentos mais saudáveis.  Quando somos capazes de entender e aceitar nossas próprias emoções, também somos capazes de compreender e aceitar as emoções dos outros.  Isso nos torna mais empáticos e compassivos, o que pode contribuir para a construção de relacionamentos mais fortes e duradouros. 

    Em terceiro lugar, a autorregulação emocional pode nos ajudar a lidar com desafios e adversidades de forma mais resiliente, aumentando nossa capacidade de dar respostas a altura dos desafios que se apresentam.  Quando somos capazes de controlar nossas emoções, podemos nos concentrar melhor nas soluções e superar obstáculos mais facilmente. 

    A autorregulação emocional é uma jornada que dura a vida toda, requer prática e repetição, podemos desenvolver essa habilidade e colher seus benefícios em todos os aspectos de nossas vidas, principalmente em ambiente tão complexos como nos ambientes corporativos. 

    Se você está interessado em desenvolver e exercitar sua autorregulação emocional, aqui estão algumas dicas: 

    Comece a identificar suas emoções e seus gatilhos. Se pergunte, o que te faz sentir raiva, tristeza, ansiedade ou outros sentimentos negativos? 

    Cultive práticas que te ajudem a acalmar sua mente, como meditação, yoga ou simplesmente respirar profundamente. 

    Seja gentil consigo mesmo quando cometer erros. A autocompaixão será uma ferramenta poderosa de cura emocional. 

    Espero que essas dicas possam ajudá-lo a iniciar sua jornada de aprendizagem sobre a melhor forma de lidar com suas emoções em contextos tão desafiadores como os atuais. 


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Este espaço nasce do encontro entre pensamento e presença.
Aqui, investigo como as transformações do nosso tempo atravessam o trabalho, a liderança e a própria forma de existir.
Minha prática une escuta, método e imaginação para transformar complexidade em clareza e decisões em sentido.

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