Por Marcos Eduardo Marinho

Em agosto de 2024, passei a integrar um espaço que não se define por títulos ou formalidades, mas por conversas que desafiam certezas.
Ali, vozes de diferentes países e contextos se encontram para pensar o futuro das organizações, sem a pressa de encerrar perguntas e sem o receio de conviver com respostas provisórias.
Depois de um ano imerso em artigos, pesquisas e diálogos com pessoas que unem a reflexão acadêmica ao pulso vivo da gestão, acompanhando de perto suas repercussões no cenário global, percebi que o que levo comigo vai muito além do que qualquer relatório poderia registrar.
Três aprendizados se tornaram bússolas nesse percurso:
- Escutar antes de agir – não para buscar consenso, mas para compreender o alcance real de uma decisão.
- Tecnologia que preserve dignidade – inovação só vale quando sustenta vínculos e valores, não quando os sacrifica.
- Clareza como ato de liderança – comunicar o essencial, sem ruído ou ornamento, é um gesto de cuidado e estratégia.
Esse ciclo não apenas reafirmou, mas lapidou meu propósito de atuar na interseção entre psicologia, estratégia e foresight, lembrando-me de que decisões robustas nascem primeiro do olhar humano — e só depois encontram a tecnologia.
Ao iniciar meu segundo ano no Conselho, sigo com a mesma inquietação:
Como construir estratégias robustas sem perder de vista o que nos torna humanos?


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