Lendo o artigo “Ego Is the Enemy of Good Leadership“, de Rasmus Hougaard e Jacqueline Carter, fiquei refletindo sobre como o ego, quando descontrolado, pode minar a eficácia de um líder.

A liderança deve ser guiada pela autêntica busca por crescimento coletivo, empatia e coragem para enfrentar os desafios.

No entanto, à medida que os líderes sobem na hierarquia, também sobem os riscos de se verem isolados em uma bolha de poder e privilégios, afastando-se do que realmente importa: as pessoas.

O artigo destaca que um ego inflado pode distorcer nossos valores, nos tornar mais suscetíveis à manipulação e enfraquecer nossa capacidade de aprender com os erros.

Em um mundo onde a mudança é constante, manter os pés no chão é base para não perdermos a conexão com as pessoas que estão ao nosso redor e a visão clara das necessidades reais da organização e dos espaços em que atuamos.

Minha reflexão é que, como líderes, precisamos constantemente nos desafiar a questionar quais privilégios realmente nos servem e quais apenas alimentam nosso ego.

A humildade e a gratidão devem ser práticas diárias, não apenas palavras. A liderança eficaz não é um troféu, mas um modo de estar a serviço, continuamente, onde o sentido de realização é medido pelo impacto positivo que deixamos nas vidas que tocamos e nos contextos em que atuamos.

Em tempos em que o ego e a vaidade muitas vezes se infiltram nas decisões mais críticas, o caminho é, paradoxalmente, um retorno à simplicidade:

Ouvir mais, reconhecer as contribuições dos outros e nunca esquecer que a grandeza de um líder se mede não pelo poder que ele acumula, mas pelo valor que ele cria para os outros e para o mundo.



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